Reavaliar a vida e as escolhas que fazemos durante ela deveria ser uma tarefa rotineira. Deveria ser como limpar a casa, como arrumar o escritório ou apenas como tomar um banho.
Se cada um de nós fizéssemos isso sempre, certamente teríamos mais escolhas certas e mais espaço para fazê-las.
Ontem recebi um presente, daqueles que a gente sabe que precisa pra continuar tendo vontade de viver, e me senti assim, viva. Um amigo, não tão íntimo fisicamente, mas bastante virtualmente, que numa madrugada morreu em um acidente de trânsito. Dessa morte, surgiu um livro, feito na verdade por ele mesmo, já que são todas as páginas fragmentos de tantos trabalhos feitos por ele, textos, fotos, poesias, a compilação foi organizada pelos amigos e pelos pais, que transformaram a dor em uma obra literária.
Esse presente foi uma promessa do tio dele, que disse que me daria o livro, e hoje ele cumpriu. E foi tão importante ter recebido nesse 4 de abril, nesse ano de 2011.
Provavelmente porque as vezes precisamos saber o quanto é bom estar vivo, e o quanto eu quero dar continuidade a tudo que comecei.
Obrigada Gabriel, por estar presente mais uma vez na minha vida.
2 comentários:
Li cada página deste livro com cuidado, com respeito, com emoção, com um nó na garganta...
É de uma beleza tão doída...
Falo sobre este livro no Roccana:
Sobre o Dia das Mães
Adorei teu post!
Tudo o que tu falou...
Beijos!
o Amor não morre.
Postar um comentário