quinta-feira, fevereiro 19

Bloco Os Pirata


Seguindo a postagem de ontem comento mais um dos meus vícios.

Por herança de família, cresci sendo do Bloco Vai de Qualquer Geito, o segundo bloco mais antigo da cidade. Meu pai e minha mãe sempre participaram da "Rádio Galocha" e por consequência também nós, filhos, passamos alguns anos na folia do bloco.

Quando entrei na pré-adolescência, fase de querer fazer festa e arrumar gatinhos, não podia mais ficar no bloco com meus pais. A idéia, era ficar "soltinha", e o bloco mais animado na época era o Vira-Lata. Que hoje em dia é um dos maiores blocos da cidade.
A paixão era grande, mas como tudo que não é verdadeiro acabou. Eu passei exatos 8 carnavais, fazendo muita festa, amando muito participar com aquele grupo.
Mas de uma hora pra outra, aquele sonho de parceria acabou. Mas isso conto em um outro dia.

Na mesma época que virei uma "Vira-Lata", meu irmão e os amigos formavam um novo bloco, só de guris. Era engraçado ver a diversão deles. A gente fez tanta guerra de bixiguinha... um sarro.

Só que claro, os gurizinhos, viraram homens, começaram a namorar e então o bloco começou a deixar gurias entrarem no bloco. Eu já era de lá, mas ainda permaneci fiel ao outro.
Passei dois anos quase Pirata.
Até que em 2002 finalmente comprei a primeira camiseta do Bloco.



E aí já viu. O vício pegou forte, passei a amar ser uma pirata, passei a amar a filosofia do bloco, os amigos, enfim... era tudo perfeito.
As coisas mudaram bastante ao longo desses 8 anos de Pirata, muita coisa perdemos. Mas não desisto. Quero muito que seja eterno, porque este é um sentimento sincero.

4 comentários:

Ana disse...

Quando o "vício" se transformou em "amor" ficou irresistível!!

Beijos e bom carnaval!!

Ana disse...

Bacana...

Linkei teus posts sobre carnaval!

Beijão!

Lídia disse...

Ouvi vários comentários de que esse seria o último ano do bloco. Será verdade? Talvez só no próximo carnaval pra saber, né? O negócio é deixar rolar.. hehe

Maria Julia disse...

Não é por aí Kikinha. O lance era reviver o bloco, não se despedir.
Precisávamos voltar a ser o que éramos, e acho que voltamos, ou pelo menos demos o primeiro passo para isso acontecer.
:)
Foi muito bom.

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