sexta-feira, junho 19

Para quem surpreendi

Venho de uma família de pessoas bastante criativas, boa parte se envolveu direta ou indiretamente na área da comunicação desde sempre.
Do meu núcleo familiar - pai, mãe e irmãos - todos de alguma forma já trabalharam com jornalismo, publicidade ou relações públicas.

Pois bem, somos 3 irmãos: uma geóloga (que escreve brilhantemente), um publicitário e uma jornalista. Destes apenas uma está formada, a geóloga.

O publicitário que desde os 6 anos de idade trabalhou na área (sempre juntos aos pais) está atualmente em uma grande agência de publicidade na Espanha, mais especificamente em Madri.

A jornalista, esta que vos fala, atualmente edita um jornal semanal em uma cidade de interior e já passou por rádios, televisão e outras empresas da área.

Minha mãe é uma das melhores produtoras de tv que eu conheço, não por ter me colocado no mundo, mas simplesmente porque é reconhecida desta forma.

Meu pai é um excelente publicitário, durante anos foi assessor de imprensa de prefeituras do Estado e teve um jornal semanal por mais de 15 anos.

Enfim. Talvez por estes exemplos eu ache que não é uma faculdade que forma um profissional na área de comunicação.

O nosso curso é um dos mais concorridos nas universidades do país, e estas quando apresentam suas grades curriculares, professores e estruturas de ensino deixam MUITO a desejar.

Qualquer esquina pode hoje formar um jornalista, tem cursos por aí que formam por um preço absurdo e sem qualidade nenhuma.

Então acho que se é pra se ter exigência no diploma que se tenha uma prova como a da OAB, que se faça valer a carteira de jornalismo como prova verdadeira dessa capacidade, de investigar, de analisar, de escrever, enfim... coisas que não aprendemos na faculdade.

Talvez por ver muita gente boa sem emprego eu tenha me tornado um pouco mais dura com relação a esta questão.

Bom, estou super aberta (ops) para discutir sobre este assunto.

2 comentários:

Ana disse...

Se eu entendi, o teu incômodo é com a qualidade dos cursos, não com a exigência do diploma...

Já imaginou se voltássemos ao tempo dos rábulas, dos curandeiros, ao invés de lutarmos pela melhoria das faculdades de Direito e Medicina, por exemplo?

Ao meu ver, uma coisa não justifica a outra. Resta saber a quem interessa essa decisão!

Gostei de ver teu orgulho - plenamente justificado, da tua família! Sou grande admiradora de todos, tu sabe!

Beijão!

Anônimo disse...

É isso aí! Morte a OAB!

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